martes, setiembre 23, 2008

Fez-se tarde, a cortina se fechou.
A melodia já se esvaneia.
E deixa o escuro do silêncio
Agora a envolver tuas dúvidas.

É tarde, meu mais querido amor.
É tarde para recomeços.
O relógio já não volta seus ponteiros.
O tempo já não volta.

As desculpas, carregadas pelo vento.
O perdão, pela porta.
E já meus ouvidos não te atendem.
Já não respondem meus lábios.

As lágrimas se deixam levar
De ambos olhares, pesadas.
Desde o outro lado da porta
Quito-te a exclusividade da dor.

Mas fez-se tarde, acabou.
Já não cabem perguntas,
Contestaçoes não há.
Porque o tempo já não volta.
Já não mais.

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