martes, mayo 11, 2010

Vou comer o macarrão que está na cozinha, acender aquelas velas vermelhas que sobraram do natal e ouvirei o meu vizinho amar sua esposa como se o mundo fosse acabar.

Vou arrumar o lençol amassado no canto da cama e espirrar a poeira do tapete ali de fora.
Sentir o cheiro dos bombons na caixinha que ficou do café.

Ligar o som e deixar teu chinelo na porta te esperando voltar.

(...)


Deixei a cinza do cigarro no chão, tropessei nas almofadas lá da sala pra vir correndo abrir (a porta pra te ver) a minha vida pra ti.

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