Já perguntava a música se era medo de amar.
Será? Agora é medo de tudo, medo do novo.
Mas angústia do escuro. Receio do claro.
Vestir o escudo, levar a bolsa de retalhos.
Saber do choro. Garantir, lá no fundo, o sorriso.
E, no fundo, é o sorriso que faz lembrar.
É o que fica de quem fica.
Saber do tal medo. Ter certeza dos amigos.
Daqueles de lá, daqueles bons. Enjoar depois de um tempo.
Ter acessos de riso. Nostalgia, que os traga, e os leve.
Que se faça. Acontece.
Que eu possa, que eu deva. Que eu mereça.
Diversão, seja permitida. Alma, seja bendita.
Ou se faça maldita, a consciência levita.
Sem os traços no chão, pinte-se o sete, o dezessete.
Antítese às vezes é meu forte.
Só às vezes. Nas demais, é isso.
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